Hiroshima - Bomba Atómica

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O Japão assinala os 64 anos do primeiro ataque nuclear da história com um apelo à total abolição das armas nucleares até ao ano de 2020.

Cinquenta mil pessoas participaram nas cerimónias na cidade japonesa de Hiroshima, entre elas numerosos sobreviventes da tragédia. O primeiro-ministro japonês Taro Aso defendeu o fim do armamento nuclear: «O Japão foi o único país do mundo vítima da bomba atómica. Os sofrimentos de Hiroshima e Nagasaki não podem voltar a acontecer. Temos de trabalhar para abolir as armas nucleares e criar a paz mundial», disse Taro Aso. O presidente da câmara de Hiroshima elogiou a posição de Barack Obama, e afirmou que, como a única potência a ter utilizado a bomba atómica, os Estados Unidos têm a «responsabilidade moral de actuar para obter um mundo sem armas nucleares». No final de 1945, 140 mil pessoas tinham morrido na sequência do ataque a Hiroshima, muitas outras morreram nas décadas seguintes devido a doenças e ferimentos. Às 08H15 locais desta quinta-feira, a hora exacta em que a bomba explodiu em 1945, os participantes da cerimónia levantaram-se e rezaram em silêncio pela memória dos milhares de vítimas. Fonte: Jornal Digital